Capitulo 1 - ERP

Capitulo 1 – A informação nas Organizações

1.1 – Conceitos iniciais
Ducker afirma que informações são ‘dados’ dotados de relevância e propósito, dados moldados de uma forma significativa e útil. Batista define ‘dados’ como um banco para tomadas de decisões e o resultado de suas conseqüências.

a-Informações operacionais
Informações obtidas de forma manual e com simples finalidade de controle, próximo do que Ducker conclui como dados obtidos de forma imediata, porem com relevância e propósito. Embora estes dados sejam obtidos de forma manual, isto não significa que a empresa não seja automatizada, as informações operacionais são rotineiras da organização.

b-Informações gerenciais
Informações que apresentam características de quantidade, oportunidade, conteúdo e qualidade, afim de proporcionar a tomada de decisões a nível tático ou gerencial, propiciando acompanhamento e planejamento, isto diante a definição de Batista. Nada mais que informações que agrupam os dados das operações e as organizam para tomadas de decisão pelos gestores.

c-Informações Estratégicas
Segundo minhas pesquisas ainda encontraram as informações de nível estratégico que são aquelas que agrupam dados de fontes internas e externas à organização, para a possibilidade de análises e comparações complexas, simulação para tomada de decisão estratégica da organização.
Segue uma matéria interessante abrangendo o SIG:
http://www.bonde.com.br/bonde.php?id_bonde=1-14--1646-20050407

1.2 – A informação como recurso organizacional
Informação é tudo aquilo que reduz a possibilidade de erro sobre um determinado assunto, como sempre informação é tudo e isso faz parte do diferencial competitivo de qualquer empresa, a partir daí a maneira que ela será usada determinara o valor da organização. Como dito anteriormente, a informação utilizada de forma estratégica capacita a organização a obter vantagem competitiva com relação a concorrência alem de abrir as portas para possíveis novos negócios. O temido NBH - New Business Hold.

1.3 – Gestão da Informação
Segundo a definição de Davenport a gestão informação deve ser vista como atividades que ditam como a organização obtém, distribuem e usam a informação.
- Determinação das exigências:
Este é o ponto onde se devem rastrear as informações já estruturadas, atividades quantificadas e geralmente dispostas em tabelas e linhas. Ainda também podemos identificar as informações não estruturadas, aquelas que seguem um fluxo natural que possuam formulários não procedimentados mas que porem ditam uma certa organização no fluxo do processo.
- Obtenção da informação:
Uma exploração do ambiente interno e externo para assim categorizar as principais fontes de informação. Interessante é que neste momento já se pode notar que um sistema de gestão não necessariamente seja a um nível global dentro da organização, mas também pode ser departamental, pois nada impede que outro sistema de gestão possa agrupar os sistemas de cada departamento.
-Distribuição da informação:
Esta é a fase da divulgação da informação que foi extraída nas fases anteriores, neste momento surge os níveis de acesso de usuários e suas informações especificas.
-Utilização da Informação:
Agora devemos controlar a utilização destas informações, que consiste em identificarmos os usuários que estão utilizando as informações e caso, e bem provável o aperfeiçoamento do sistema.

1.4 – Descentralização da informação
Antigamente os CDPs – Centro de processamentos de dados dispunham de grandes estruturas e equipamentos muito caros, até mesmo pela segurança das informações. Dado o nascimento da TI – tecnologia da informação estes parâmetros mudaram dramaticamente.
As empresas que dispunham de um sistema de gestão eram infinitamente inatingíveis a nível de informação, porem hoje a necessidade de informação precisa e imediata tornaram o nosso simples departamento de CDP em um departamento direcionado a agilizar o processamento destas informações, dispondo de ferramentas de PCs, redes, onde os usuários onde quer que estivessem pudessem ter acesso as estas informações em um ritmo aceleradíssimo, como o Prof. Cícero enfatizou o downsing.
Retirada do site http://www.scribd.com/doc/53408/SIGAula1?autodown=ppt esta imagem acima mostra a dinâmica que o sistema integrado de gestão deve atuar. Antes o que era uma ferramenta de extrema competitividade, hoje se tornou uma ferramenta indispensável nas organizações. Porem o diferencial ainda se da diante da tratativa que estas informações terão.

1.5 – Qualidade da Informação
De extrema importância a qualidade e a confiabilidade das informações a serem processadas , pois isto dirá a efetividade na tomada de decisões da organização.
Quadro de Stair:

Citação :

-precisa: não pode conter erros
-completa: deve conter todos os fatos
-econômica: custo beneficio da informação
-flexível: não focar somente em uma utilidade
-confiável: fontes seguras de informação
-relevante: em um dado instante informações relevantes podem ser vitais na tomada de decisões
-simples: alem da sobrecarga, informação demais pode confundir o foco
-em tempo: informação rápida e no momento certo
-verificável: a informação possui várias fontes a serem verificadas

Seguindo estes passos sempre teremos um apoio para decisão. Relatórios confiáveis serão gerados contendo pelo menos duas características fundamentais: verificável e relevante.

1.6 – Valor da informação
Rezende de Abreu valoriza a informação altamente para quem a possuem, indivíduos ou organização. Stair diz que o valor da informação exata diretamente ligada às decisões que os gestores têm como meta da organização. Weitzen resume os dois você deve conhecer a informação, seleciona-la e usa-la no momento exato.
Isto nos da de cara com a realidade apontada por Oliveira, custo x beneficio. Primeiro devemos saber o valor da informação e consequentemente avaliarmos se realmente o custo trará os benefícios retornáveis. Isso porque informação me parece algo não palpável, o que nos da a insegurança nas tomadas de decisão, ta ai a necessidade de dados altamente confiáveis.